Programa Lisboa

Os Pequenos frutos são um grupo muito importante na fruticultura nacional representando cerca de 25% de todo o valor exportado pelo país.
O melhoramento genético de Pequenos Frutos está repleto de dificuldades representando um desafio técnico/científico muito importante.
As diferentes espécies de Pequenos Frutos apresentam desafios distintos que serão apresentados nesta atividade. Será possível percorrer os diferentes processos incluídos no melhoramento e degustar algumas seleções avançadas dos programas de melhoramento em curso no INIAV, IP em colaboração com empresas privadas do sector.

Local: Jardim do Príncipe Real

Atividades nas áreas de recursos genéticos, ecofisiologia e enologia.

Local: Jardim do Príncipe Real

As cigarras são insetos que fazem parte do nosso imaginário, conhecidos pelo seu canto
incessante nos dias quentes de Verão. Embora conhecidas de todos, são poucos os que já viram cigarras ou que conhecem a diversidade de espécies no nosso país.
O projeto Cigarras de Portugal nasceu em 2019, pela mão de cientistas portugueses, com
campanhas de verão que se repetem anualmente para promover a participação dos cidadãos na recolha de registos fotográficos e sonoros das cigarras no país. Os registos validados são depois utilizados para a produzir conhecimento científico sobre estes insetos notáveis, sobretudo sobre a sua distribuição, abundância e ecologia.
Vamos apresentar brevemente as 13 espécies de cigarras com ocorrência em Portugal,
mostrar como reconhecê-las e quais as mais raras e ameaçadas em Portugal. Iremos também mostrar como se pode tornar um cientista e contribuir para este projeto, contribuindo para a monitorização anual e a delimitação das áreas de distribuição destas espécies.

O Finding Arcadia é um protótipo desenvolvido por investigadores do Interactive Technologies Institute, Instituto Superior Técnico, com o objetivo de melhorar a interação e comunicação sobre os dados das alterações climáticas. Este projeto foca-se na importância dos oceanos e ecossistemas marinhos para o clima global e captura de CO2, com foco especial nas baleias como parte integrante desse ecossistema.
Esta experiência pública é composta por um ecrã táctil, onde o público se envolve com uma história de dados interativa relacionada com os oceanos. Storytelling, comunicação visual e visualizações de dados são exploradas em forma de narração simbiótica dos dados. A componente tangível da instalação permite uma maior consolidação da informação, após a interação com a história digital.

Local: Jardim do Príncipe Real

O que sabes sobre o montado? É talvez o ecossistema mais emblemático do nosso país e um exemplo mundial da convivência sustentável entre fauna, flora e atividades socioeconómicas. Afinal, sob as esparsas copas das azinheiras e sobreiros convivem inúmeras espécies de mamíferos, aves, insetos, répteis, anfíbios, plantas, cogumelos…e as pessoas, que dedicam a atividades como a extração da mundialmente conhecida cortiça. Vem desmontar o montado connosco e provar que sabes muito sobre a biodiversidade deste ecossistema! Esta atividade foi inspirada na investigação realizada ao longo dos 30 anos na Herdade da Ribeira Abaixo, estação de campo do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c). 

Nesta atividade, os participantes serão convidados a adivinhar as espécies invasoras que lhe serão apresentadas, descobrir a sua origem, o seu modo de introdução e os seus impactos. Será apresentado um jogo de cartas com diferentes conjuntos de cartas representando: espécies, continentes, modos de introdução, e impactos. Os participantes terão de fazer a correspondência entre todas os 4 conjuntos.

Local: Piso 1 – Sala do Serviço Educativo

Venha conhecer vários produtos inspirados em organismos marinhos e aprender como o biomimetismo e a biotecnologia nos podem ajudar a desenvolver soluções inovadoras para os problemas atuais.

Local: Piso 1 – Sala do Serviço Educativo

Uma investigação integrada em áreas que abrangem desde o ordenamento do território, recuperação de ecossistemas aos recursos naturais utilizados na produção de alimentos saudáveis, nutritivos e sustentáveis, para alimentação humana e animal. O conjunto de atividades proposto permite uma visão holística dos atuais desafios impostos pelas alterações globais, assim como envolve o participante na construção de soluções para um planeta mais saudável.

Local: Piso 1 – Galeria Nascente

Os montados de sobro são cruciais na manutenção do equilíbrio ecológico, combatendo a desertificação e as alterações climáticas através da elevada resistência ao fogo e capacidade de fixação de carbono. Os montados abrigam também uma biodiversidade notável, incluindo muitas espécies raras e em vias de extinção.
Para além do seu significado ecológico, a sustentabilidade económica dos
montados de sobro assenta na prática da exploração da cortiça. Sabias que podemos usar a batata e ervas daninhas para aprender mais sobre a formação e qualidade da cortiça? Vem conhecer o que define a qualidade da cortiça e de que modo outras espécies nos podem ajudar neste caminho.

Local: Piso 1 – Galeria Nascente

As alterações climáticas já não são um problema futuro. Estas ocorrerem devido ao aumento das emissões de gases de estufa, com capacidade de suster o calor e já provocam efeitos diversificados no ambiente nomeadamente alguns que todos notamos: a diminuição dos glaciares e placas de gelo, o degelo dos rios e lagos inicia-se mais cedo, as faixas geográficas dos animais e plantas estão a mudare as plantas e árvores começam a ter flores mais cedo.
Diversos efeitos que os cientistas previram que iriam resultar de alterações climáticas a nível global estão neste momento a acontecer, incluindo a diminuição das camadas de gelo, aumento acelerado dos níveis dos mares, e ondas de calor cada vez mais longas e intensas.
Algumas das alterações sentidas (como secas, incêndios e períodos de chuva intensa) estão a acontecer mais rápido do que o previsto pela comunidade científica. De acordo com o Painel Intergovernamental em Alterações Climáticas (IPCC), o ser humano moderno nunca antes observou tais alterações no clima, sendo que algumas destas alterações são irreversíveis no decorrer das próximas centenas a milhares de anos. Adicionalmente, a comunidade científica prevê o continuo aumento das temperaturas a nível global nas próximas décadas, principalmente devido aos gases de estufa derivados de diversas atividades antropogénicas.
Existe um número mencionado diversas vezes em conferências climáticas: 1.5 ºC. Este valor alvo para as alterações climáticas, sendo a limitação prevista no aumento do aquecimento global do planeta até 2100, por forma a impedir diversas disrupções climáticas que poderão exacerbar a fome, aumentar os conflitos e secas a nível mundial.
Neste momento, o planeta já se encontra 1.1 ºC mais quente que há 150 anos atrás sendo que, e apesar de cortes ambiciosos por parte de alguns países nas emissões, o aquecimento global ainda se encontra numa trajetória para atingir mais de 2 ºC até ao final do século. Isto implica o aquecimento dos oceanos, que conduzirá ao rápido desaparecimento dos recifes de corais. Tempestades com níveis extremos de precipitação serão mais frequentes pois o ar mais quente consegue reter mais água, implicando a formação de tempestades mais fortes e precipitação mais intensa. Com o aumento das temperaturas oceânicas no Golfo do México, a ocorrência e força de furacões estão a intensificar a uma velocidade mais rápida. O mesmo acontece para as secas, que são cada vez mais frequentes e prolongadas. Em Maio de 2023, todo o território continental português já se encontra sob seca, sendo que mais de 35% do território se encontra já em seca severa e extrema. Em 2022 e 2023, Espanha teve um dos maiores períodos de seca da história desde que há registos, tendo atingido temperaturas de mais de 40 ºC em Abril de 2023.
As alterações climáticas têm um enorme impacto na qualidade e quantidade dos sistemas aquáticos. Elevados períodos de seca e temperatura elevada, e sem ocorrência de chuva, aumentam o efeito de evapotranspiração diminuindo a quantidade de água superficial e dos solos, o que provoca efeitos nefastos na qualidade da água, aumentando a concentração de compostos químicos e organismos patogénicos nefastos à saúde humana e animal, diminuindo a qualidade dos solos e produção agrícola, e diminuindo a quantidade de água disponível. Tais acontecimentos aumentarão o número de pessoas com problemas de acesso a limentos e água potável, com potencial impacto na migração e na ocorrência mais frequente de conflitos entre as populações. Por outro lado, as ocorrências de fenómenos de precipitação mais intensos são também responsáveis pela diminuição da qualidade de água, devido ao arrastamento de contaminantes (químicos e microbiológicos) para os cursos de água que ficaram mais poluídos. Adicionalmente, criará também problemas na produção agrícola. A utilização de fontes alternativas de água, como águas residuais recicladas, águas cinzentas, ou águas de chuva poderão ajudar a colmatar alguns destes problemas. As águas residuais recicladas e as águas cinzentas são fontes constantes de água, com pouco impacto das alterações climáticas, que podem ser utilizadas para reestabelecer os recursos hídricos, na agricultura sem os problemas de falta de água para certas produções que atualmente já se verificam, como fonte para água para consumo humano, entre outras aplicações. Por outro lado, com o aumento na intensidade de precipitação, este tipo de água pode ser também recolhida e trata com o intuito de ser utilizada em complemento com as águas residuais recicladas e as águas cinzentas promovendo o melhoramento dos recursos hídricos existentes, que se encontram em elevado risco de desaparecer.

Local: Piso 1 – Galeria Nascente

Dinamização de 4 atividades experimentais relacionadas com o tema da energia, eletricidade e sustentabilidade, no âmbito do projeto de investigação "Cientista à vista". Serão aplicadas estratégias de ensino e aprendizagem que premeiam uma educação inclusiva. Serão também divulgadas a ações do projeto Eco-Escolas de Educação para a Sustentabilidade.

Local: Piso 0 – Claustro MUHNAC

O oceano tem sofrido diversos tipos de ameaças, entre elas a poluição marinha. 80% da poluição dos mares e das costas tem origem na terra, e continua a ser um problema sem fim à vista.
Com esta atividade será feita uma abordagem geral de poluição marinha, desde as substâncias químicas aos microplásticos, que por vezes nos passam despercebidos e muito negligenciados. Será feita uma abordagem geral dos vários tipos de poluição marinha mas também para dar a conhecer as consequências e ações que poderão ajudar a minimizar o problema.

Local: Piso 0 – Claustro MUHNAC

O arrojamento de animais marinhos é um fenómeno comum. Uma ação atempada pode ajudar bastante no desfecho para o animal. Nesta atividade prática, vamos falar sobre arrojamentos de animais marinhos e exemplificar o que fazer quando os encontramos na praia. Além disso, vão poder ter acesso a algumas demonstrações do trabalho laboratorial da equipa.

Local: Piso 0 – Claustro MUHNAC

Campanha ciência-cidadã para avaliação do potencial de veículos solares.

Local: Piso 0 – Exp. Minerais: Identificar, Classificar

Realização de atividade lúdica relacionada com a identificação de espécies de organismos gelatinosos e de fenómenos originados por fitoplâncton, abordando como se faz um avistamento no âmbito dos projetos de ciência-cidadã GelAvista e FitoAvista.
Pretende-se transmitir conhecimentos sobre o ecossistema marinho ao participante e, ao mesmo tempo, mostrar que também ele pode desempenhar um papel relevante no processo científico, nomeadamente na recolha de dados, convidando-o participar ativamente no mesmo.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco.

A atividade proposta pretende reflectir sobre a importância de primatas não-humanos nos ecossistemas e a necessidade de aplicar a multidisciplinaridade para estudar um grupo de animais severamente ameaçado pelos impactos no seu habitat. Embora na sua maioria os impactos sejam provocados pelos humanos, não podemos deixar de considerar a importância que macacos e símios têm para as pessoas com quem partilham o espaço e recursos naturais. Nesta atividade poderão aprender mais sobre os nossos parentes vivos mais próximos, como estudar primatas no campo e em laboratório, identificar primatas não-humanos através de imagens e vídeos, e ainda ter uma perspectiva do que as comunidades humanas locais pensam sobre estes animais e de que forma interagem com estes. As actividades consistem em:

• “Quem é quem?” - comparar crânios de três tipos de primatas e identificar as espécies com a ajuda de informação filogenética e anatómica;
• “Sê um primatólogo!” - aprender a colocar armadilhas fotográficas e a recolher amostras fecais de primatas na floresta (idealmente, esta atividade deveria ser desenvolvida no espaço exterior);
• “O que pensam as pessoas?” - entender como os residentes numa área protegida vêem os outros primatas e como partilham o espaço e os recursos com estes animais selvagens;
• “Monkey Quizz” - testar o seu conhecimento sobre primatas não-humanos e a época em que vivemos, o Antropoceno.

Pretende-se dar a conhecer o ambiente onde viviam os dos bivalves rudistas e outroas organismos que habitavam esse local e todo o processo de diaginético até à formação da do calcário Lioz, usado nos monumentos de Lisboa.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

O Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa integra o consórcio do projeto internacional BONEX (Boosting Nexus Framework Implementation in the Mediterranean) que visa fornecer ferramentas práticas para o desenvolvimento equilibrado das dimensões Água, Energia, Alimentação e Ecossistemas (WEFE Nexus, pela sigla em inglês).

No caso de estudo português do referido projeto, estas ações são implementadas na região do Alentejo, especificamente na área afetada pelo empreendimento de Alqueva (EFMA), focando-se o caso sobretudo no estudo do papel que as soluções baseadas na natureza (Nature Based Solutions) podem desempenhar neste contexto.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco.

Jogo de tabuleiro adaptável a todos os intervalos etários sobre perguntas e respostas relacionadas com o tema da qualidade do ar.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

Esta atividade é adaptada do jogo de tabuleiro Sequence. O objetivo é fazer uma sequência 4 em linha consoante as cartas que cada jogador tem em mãos (que correspondem a cartas no tabuleiro).
Contextualizando: as diferentes cartas de jogo representam espécies da flora portuguesa e as diferentes peças de jogo representam sementes de Acacia longifolia, uma das invasoras mais agressivas atualmente. A ideia é demonstrar de maneira didática o efeito da invasão sobre uma comunidade nativa (i.e., as peças vão ocupar os espaços correspondentes, cobrindo as plantas, refletindo a diminuição da diversidade local).

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

Conhecer os riscos é essencial para estarmos preparados. Vais aprender a conhecer os
alertas e o que fazer para estar preparado e responder em caso de sismo, tsunami, cheias ou deslizamentos.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

A produção vitícola enfrenta vários desafios, desde as alterações climáticas (seca, onda de calor, salinidade) a diversas doenças que assolam a produção todos os anos. Práticas de agricultura regenerativa podem melhorar a produção vitícola contribuindo também para um aumento da biodiversidade do solo. Venha conhecer como é que a ciência nos confere uma visão integrada, do solo à planta, e como o conhecimento do microbioma aliado à diversidade genética da vinha pode promover uma maior adaptação das plantas ao stress.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

Obter cereais mais nutritivos, mais adaptados e resilientes ao nosso clima passa por encontrar diversidade nas plantas e conhecer o que as protege quando as cultivamos em condições de, por exemplo, seca. Esta será uma viagem à descoberta das ferramentas que os cientistas usam nos bastidores, para tentar garantir alguns alimentos do nosso dia a dia, como o arroz e o pão.

Participe!

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do Risco

Mostruário (sementes e plantas) da diversidade de espécies vegetais importantes para a alimentação de humanos e animais; explicação e dinamização de ações para diferentes tipos de público que ajudarão a perceber como se identificam, avaliam e valorizam as nossas plantas e sementes.

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do  Risco

Esta atividade transmite ao público geral o conceito de “diagnóstico diferencial” parte integrante do “diagnóstico virológico laboratorial”, essencial para se conhecer a causa das infeções e se poder suportar a aplicação de medidas terapeuticas e sanitárias. Utilizam-se exemplos de doenças que afetam várias espécies animais, e outras que afetam também o homem (doenças zoonóticas).

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do  Risco

A atividade será executada com recursos a várias atividades lúdicas e sequenciais onde se aposta numa grande estimulação sensorial por parte dos participantes. utilizadas caixas sensoriais para identificação de diferentes fontes alimentares e associar quais as espécies pecuárias a que se adequam e porquê; será proposta a montagem de modelos de várias espécies pecuárias (ex: Vaca, ovelha, galinha, porco, coelho), onde se explorará brevemente a anatomia e fisiologias digestivas de alguns animais, especialmente as diferenças entre monogástricos e ruminantes; serão realizados jogos de simulação e estimulação sensorial em que os participantes podem “ordenhar uma vaca”, “tosquiar uma ovelha” e “recolher ovos num galinheiro”, encontra-se programada a observação de microorganismos ruminais em video com indicação das suas funções para os ruminantes e um jogo onde serão abordadas as diversas profissões relacionadas com a produção animal, produtos finais, bem como os impactos negativos desta atividade, como é o caso da relação entre a produção de ruminantes e as emissões de metano e como o INIAV se encontra envolvido na investigação relativa à mitigação desse impacto ambiental negativo (Projeto PtzRMethane).

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do  Risco

Demonstração de formas de apicultura e dos perigos da vespa velutina para as abelhas.

Degustação de mel.

Participe!

Local: Piso 0 – Exp. Grupo do  Risco