Programa Coimbra 2022

Desde terras transmontanas até às extensas planícies alentejanas, seja como brinquedos, instrumentos musicais, etc…os bugalhos dos carvalhos estão presentes nas memórias coletivas populares desde tempos imemoriais. De forma simples, os bugalhos são galhas, ou seja, estruturas formadas pelas plantas em reação à picada de um inseto. Mas, nem só os carvalhos apresentam galhas. Há muitas outras espécies de plantas com este tipo de estruturas, as quais, na grande maioria das vezes, passam despercebidas. Há plantas em que as galhas impedem a produção das sementes, ajudando a controlá-las! Uma observação “esbugalhada” do interior destas estruturas mostra um fantástico ecossistema, onde os formadores de galhas, os parasitóides e os inquilinos interagem entre eles. Acompanhe-nos nesta aventura e venha descobrir quais são algumas das galhas que pode encontrar perto de si e a sua importância!

Esta atividade visa discriminar os impactos causados ​​por micro e nanoplásticos no processo de decomposição – um processo fundamental em ecossistemas ribeirinhos. Para isso, o passo a passo da decomposição das folhas em rios será exposto em aquários, onde poderá ser observado o processo de colonização de fungos (hifomicetos aquáticos) e invertebrados nas folhas, bem como a interferência de plásticos no processo. Cartazes informativos sobre os impactos dos micro e nanoplásticos nos decompositores serão expostos, juntamente com produtos de uso diário contendo frações plásticas (por exemplo, pasta de dente, cremes de esfoliação corporal e xampu). Essa abordagem levará conhecimento das várias fontes ocultas de plásticos que podem impactar a sustentabilidade da água doce. Estes fungos são os mediadores mais importantes no processo de decomposição e apresentam uma morfologia interessante e diversificada, pelo que as imagens fúngicas serão apresentadas às crianças, que serão convidadas a participar modelando a estrutura fúngica utilizando plasticina. As esculturas feitas pelas crianças serão entregues a elas, juntamente com a respetiva imagem e nome do fungo.

Esta atividade visa sensibilizar os cidadãos para os efeitos prejudiciais causados pelos pesticidas e fertilizantes usados na agricultura e, por conseguinte, para a necessidade de procurar alternativas mais sustentáveis. Sabe-se que alguns resíduos orgânicos e compostos naturais possuem atividade fitotóxica, elevado teor em nutrientes e/ou atividade bioestimulante. Assim, esses subprodutos e compostos naturais poderão contribuir para a redução do uso de químicos sintéticos, ajudar a combater as alterações climáticas na agricultura e, através da sua valorização, promover a Economia Circular.

Esta atividade terá uma apresentação Ecológica e taxonómica de espécies de macroalgas da Costa Portuguesa, com possibilidade de observação e identificação de espécies presentes no stand.
Serão abordados os benefícios das macroalgas para a saúde e bem-estar do consumidor.
Demonstração e degustação de receitas alimentares à base de macroalgas e para os mais novos e apreciadores teremos gomas à base de macroalgas. Teremos a confeção de arroz com algas em que os visitantes poderão participar na confeção e degustar.
Apresentação de guias de bolso, receitas e livros para os mais interessados no tema.
Visualização de um vídeo sobre o projeto MENU.

Com esta atividade pretende-se fazer uma apresentação das últimas estatísticas da produção em aquacultura e enquadramento do projeto Contribut dentro da área da Aquacultura.
Através de uma maquete vamos representar em pequena escala um sistema de aquacultura (Aquacultura Multitrófica Integrada) utilizando pequenos aquários e modelos de peixes e algas. Esta maquete será utilizada para demonstrar o funcionamento destes sistemas de produção e como promovem a sustentabilidade da actividade.
Vamos ainda ter atividade hands-on em que os participantes serão convidados a identificar os componentes principais de um sistema de aquacultura e simular a montagem de um circuito. Serão utilizados componentes utilizados regularmente nos sistemas de produção/manutenção de peixes em laboratório. Os participantes mais novos receberão um badge/autocolante que os certifica como “mini-aquacultores”.